Malafaia aponta atitudes “imperdoáveis” de Barroso e do STF
- 29/04/2025
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Malafaia aponta atitudes “imperdoáveis” de Barroso e do STF A crítica veio em resposta a uma recente declaração de Barroso, que se posicionou contra a possibilidade de anistia No último domingo (27), o pastor Silas Malafaia utilizou suas redes sociais para expressar forte reprovação ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso.A crítica do líder evangélico veio em resposta a uma recente declaração de Barroso, em que ele se posicionou contra a possibilidade de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, alegando que a anistia equivale a um perdão, e, segundo ele, o ocorrido seria “imperdoável”.
Em sua publicação, Malafaia listou, em uma sequência numerada, os pontos que considera igualmente imperdoáveis em relação à atuação do STF e do ministro Barroso.
O pastor, visivelmente indignado, fez duras acusações sobre o comportamento do STF, abordando temas como imparcialidade, perseguição política e decisões que, segundo ele, ultrapassam os limites das atribuições do tribunal. Confira abaixo os itens destacados por Malafaia em sua crítica:“Imperdoável é ver o presidente do STF fazendo pré-julgamento de um processo ainda em andamento e sem estar nos autos.”
“Imperdoável é tentar manipular a opinião pública por meio da mídia.”
“Imperdoável é ver um ministro do STF desqualificando um cidadão com a expressão: ‘Perdeu, mané!'”
“Imperdoável é ter um ministro que, em momento algum, demonstra imparcialidade ao declarar: ‘Nós derrotamos o Bolsonarismo!'”
“Imperdoável é ver o STF se intrometer em questões que não são de sua competência, como no caso do projeto de anistia.”
“Imperdoável é o STF condenar pessoas inocentes em nome de uma perseguição política.”
“Imperdoável é o STF ter à sua frente um presidente como você.”
Malafaia, em suas críticas, parece questionar a postura de Barroso e de outros membros da Suprema Corte, sugerindo que, ao longo dos últimos meses, a atuação do STF tem sido marcada por atitudes que ele considera parciais, politicamente motivadas e acima de suas atribuições legais.A discussão sobre os limites da atuação do STF e a imparcialidade dos seus ministros segue gerando polarização nas redes sociais e entre figuras políticas e religiosas do país.
A fala de Malafaia, portanto, se insere em um contexto de críticas cada vez mais intensas à corte máxima do Brasil.
Silas Malafaia vs Alexandre de Moraes
Silas Malafaia não poupou críticas também ao ministro Alexandre de Moraes em diversas ocasiões, principalmente por sua atuação à frente de investigações relacionadas aos atos de 8 de janeiro e sua postura considerada por muitos como autoritária.
O pastor evangélico frequentemente utiliza suas redes sociais para atacar Moraes, questionando a imparcialidade e as decisões do ministro, especialmente em relação a temas que envolvem a liberdade de expressão e os limites da atuação do STF.
Em muitos de seus pronunciamentos, Malafaia se refere a Alexandre de Moraes como “ditador” e o acusa de usar sua posição para perseguir opositores políticos, principalmente aqueles ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.O líder religioso também criticou as medidas de Moraes contra figuras públicas que ele considerava próximas do bolsonarismo, como a prisão de apoiadores do ex-presidente e a censura de discursos na internet.
Em outro momento, Malafaia acusou Moraes de “excessos” ao atuar como relator de processos sensíveis e ao se envolver diretamente em investigações que, segundo ele, não teriam a devida imparcialidade. O líder religioso afirmou que Moraes, ao invés de agir com equilíbrio, tem adotado uma postura tendenciosa, em busca de resultados favoráveis ao seu próprio ponto de vista político.
Essas críticas refletem o crescente atrito entre o pastor e membros do Supremo Tribunal Federal, como Barroso e Moraes, que são constantemente alvos de seus posicionamentos públicos. Malafaia tem sido um dos mais vocais opositores das ações do STF, denunciando o que considera como abuso de poder e falta de imparcialidade por parte dos ministros da corte.