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Após declarações polêmicas, Patrícia Ramos desmente o pregador Thalles Lima e nega que tenha movido processo contra ele.
O pregador evangélico Thalles Lima causou polêmica nas redes sociais ao afirmar publicamente que estaria sendo processado pela influenciadora e apresentadora da Globo, Patrícia Ramos, após ter feito críticas à postura dela em um programa de televisão. A declaração gerou repercussão entre seguidores e influenciadores do meio evangélico, mas foi desmentida pela própria Patrícia, que garantiu não ter movido nenhum processo judicial contra o religioso.
Em vídeo publicado em seu Instagram, Thalles alegou que estaria sendo alvo de um processo judicial movido por Patrícia Ramos. Ele justificou a suposta ação como uma tentativa de silenciá-lo por utilizar trechos da Bíblia em suas críticas. “Eu estou sendo processado por essa influenciadora digital. Tá bom? Nesse vídeo que está fixado no meu perfil. Então não é uma causa minha, é uma causa da igreja”, afirmou.
No entanto, o documento anexado por Thalles em sua publicação oficial se trata, na verdade, de uma notificação extrajudicial enviada pela agência Nonstop Produções S.A., responsável pela carreira de Patrícia Ramos. O texto não configura um processo judicial, tampouco uma ação movida diretamente pela influenciadora. Trata-se de uma medida comum no meio jurídico, que visa solicitar retratação ou esclarecimentos antes de qualquer decisão de recorrer à Justiça.
A notificação aponta que Thalles utilizou, em seus conteúdos, trechos de um vídeo de Patrícia Ramos onde ela comenta sobre a fé cristã, expondo o que considerou críticas veladas ao comportamento de fiéis evangélicos. No vídeo exibido pela apresentadora, ela critica a forma como algumas pessoas utilizam a religião para julgar o comportamento de outros. “Jesus só tá em você enquanto você não posta foto de biquíni? Ouviu pagode? Jesus pega a malinha dele na hora, entendeu?”, ironizou.
A resposta de Thalles à fala da apresentadora incluiu afirmações bíblicas como: “Nosso corpo é templo do Espírito Santo”, além de trechos que condenam práticas como tatuagem, roupas curtas e exposição corporal. Segundo a notificação, a fala do pastor teria violado direitos de imagem e exposto Patrícia indevidamente, porém, o documento não contém qualquer pedido de indenização judicial ou abertura de processo na Justiça.
Diante da repercussão, Patrícia Ramos publicou um vídeo em seus próprios perfis nas redes sociais negando qualquer ação judicial contra o pregador. “Falaram que eu processei um cara que eu nunca vi na minha vida. Na verdade, ele falou que eu estava processando ele. Isso nunca aconteceu. E pior, um monte de gente acreditou”, declarou.
A fala direta de Patrícia desmonta a alegação de Thalles e joga luz sobre o uso incorreto de termos jurídicos em meio a disputas públicas de opinião. A confusão entre “notificação extrajudicial” e “processo judicial” é comum, mas tem efeitos diferentes: enquanto a notificação é apenas uma advertência formal, o processo envolve tramitação judicial com possibilidade de condenação e penalidades legais.
Especialistas em direito apontam que a notificação extrajudicial é frequentemente usada como tentativa de resolução de conflitos antes que a parte prejudicada recorra ao Poder Judiciário. Ela não tem efeito punitivo imediato e não constitui processo judicial, ao contrário do que alegou o pregador.
Em casos como este, é essencial que figuras públicas e influenciadores tenham cautela ao divulgar esse tipo de informação, especialmente quando envolvem terceiros. A repercussão indevida pode configurar, inclusive, uso indevido de imagem ou mesmo causar danos morais — algo que, até o momento, não está sendo alegado judicialmente por Patrícia Ramos.http://www.youtube.com/@Brasiltopperfm